Anel Vaginal

Informações sobre o método de controle de natalidade com anel vaginal

Saude da Mulher

Existem, hoje, muitas opções interessantes de métodos contraceptivos para a mulher que deseja se precaver da gravidez. A pílula anticoncepcional e a camisinha são as alternativas mais conhecidas, mas existem muitas outras opções tão eficientes quanto estas duas, como por exemplo o anel vaginal. 

Revisado por Mike Canto
Académico de medicina na Universidade Federal de Uberlândia (Famed UFU)

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O que é o anel vaginal?

O anel vaginal é uma opção contraceptiva cada vez mais popular. Ele é um anel de plástico que é colocado pela própria usuária no interior da vagina. Seu diâmetro é de aproximadamente 5 cm, e ele deve ser usado por 21 dias ininterruptamente. Depois deste período, ele deve ser retirado e descartado no lixo. Passada uma semana da retirada, deve-se inserir um novo anel por mais 21 dias.

O anel vaginal libera estrogênio e progesterona impedindo a ovulação (assim como fazem as pílulas anticoncepcionais compostas). Ele também torna as paredes do útero mais finas fazendo com que seja mais difícil para o óvulo se fixar. O anel oferece, portanto, proteção por múltiplas frontes, e por esta razão é extremamente eficaz em prevenir a gravidez. Abordaremos este tema em mais detalhes a seguir.

Como o anel vaginal funciona?

O anel vaginal funciona de maneira muito parecida com a pílula anticoncepcional composta –  liberando dois hormônios naturalmente produzidos pelo corpo (estrogênio e progesterona) em suas formas sintéticas. Ele faz isso continuamente durante o período de três semanas em que fica alojado no corpo. 

Enquanto está inserido, o anel reduz a ovulação (liberação de óvulos), torna o muco vaginal mais espesso tornando a passagem dos espermatozoides muito mais difícil, e afina as paredes do útero diminuindo a chance de fixação dos óvulos em uma eventual fecundação.

Estas múltiplas maneiras de atuação do anel vaginal garantem que, caso a contracepção falhe em um primeiro momento, ela funcionará em outro, impedindo, assim, a gravidez.

Como usar o anel contraceptivo?

É muito fácil utilizar o anel vaginal, e ele pode começar a ser usado em qualquer período do ciclo do menstrual. Ele deve ser usado por 21 dias ininterruptos e depois removido pelo período de uma semana. Durant o período em que a mulher fica sem o anel, ela continua protegida e pode ter relações sexuais sem risco de gravidez.

A mulher interessada nesta alternativa contraceptiva deve se consultar com um médico ginecologista para saber qual a melhor forma de obter o anel.

Caso o anel seja inserido no primeiro dia da menstruação, a mulher estará imediatamente protegida contra gravidez. Caso o anel seja inserido em qualquer outro dia, será necessário utilizar um método anticonceptivo adicional concomitante ao anel pelos 7 primeiros dias de uso. 

Alguns médicos garantem que o anel protege imediatamente desde que seja inserido nos 5 primeiros dias da menstruação, mas há dissenso sobre esta informação. Para garantir a eficácia máxima do método, é altamente recomendável que outro método seja utilizado junto ao anel nos 7 primeiros dias de uso do mesmo.

Para inserir o anel é preciso esterilizar bem as mãos e inserir com cuidado a ponta do anel usando o polegar e o indicador. O anel deve ser empurrado até que a mulher se sinta confortável com sua presença.

Ao contrário de outros métodos, não é necessário que o anel cubra a entrada do útero para funcionar, portanto, o mais importante na hora de inserir é deixa-lo em um local que não cause desconforto. 

O anel não pode “se perder” dentro do seu corpo. A mulher poderá senti-lo ou ajustá-lo a qualquer momento fazendo o mesmo procedimento de esterilizar as mãos e inserir o indicador na vagina. 

Quais são as vantagens do anel vaginal?

O anel contraceptivo oferece muitas vantagens em relação à pílula anticoncepcional e outros métodos mais populares. 

Por exemplo: o anel é fácil de inserir e remover; ele faz com que não seja preciso se preocupar em tomar um medicamento todos os dias no mesmo horário; ele faz com que não seja preciso se preocupar em tê-lo sempre disponível ou colocá-lo antes da relação sexual, interrompendo a fluidez do sexo; ele auxilia nos sintomas pré-menstruais; sua eficácia não é afetada por episódios de vômito ou diarreia; e, por fim, estudos sugerem que ele pode ajudar a diminuir o risco de câncer de ovário, útero, colo, cistos e doenças nos seios (entre as quais não está incluído o câncer de mama).

Quais são as desvantagens do anel vaginal?

Algumas das desvantagens do anel vaginal incluem: algumas mulheres não se adaptam à inserção e remoção do anel, o que pode tornar o processo desconfortável; corrimentos e pequenos sangramentos podem ocorrer nos primeiros meses de uso; ele pode causar alguns efeitos colaterais nas primeiras semanas de uso enquanto o corpo se adapta aos hormônios, como dores de cabeça, sensibilidade nos seios e mudanças repentinas de humor; e, a principal delas e que deve ser levada em consideração: ele não protege a mulher de doenças sexualmente transmissíveis. 

Efeitos colaterais do anel contraceptivo

Os efeitos em curto prazo são facilmente toleráveis e geralmente desaparecem ao longo das primeiras semanas de uso. São eles: dores de cabeça, sensibilidade nos seios, náusea, mudanças de humor, entre outros. 

A longo prazo, estudos sugerem que qualquer método contraceptivo baseado no uso de hormônios sintéticos eleva ligeiramente o risco de trombose, problemas cardíacos e câncer e mama. 

No entanto, estes riscos são válidos para mulheres que usam ou não hormônios sintéticos, e por essa razão, recomenda-se acompanhamento ginecológico regular.

É seguro usar o anel vaginal?

O anel contraceptivo é considerado um método extremamente seguro para a maioria das mulheres, com algumas restrições que serão listadas a seguir.

Se a mulher é portadora de uma ou mais destas condições, o uso do anel vaginal não é recomendado, especialmente sem acompanhamento de um médico especialista: pessoas que tenham um coágulo em uma veia ou artéria; mulheres que tenham problemas de pressão, ou que sejam fumantes; mulheres com enxaquecas recorrentes e fortes; mulheres que tiveram câncer de mama; diabéticas; obesas; mulheres que tenham problemas na musculatura vaginal; e mulheres com mais de 50 anos. 

Se a pessoa tiver qualquer um destes problemas, não é recomendável o uso do anel. Mesmo as mulheres que não apresentam nenhuma destas condições devem consultar um médico ginecologista antes de começar a usar o anel.

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